Páginas

terça-feira, 5 de julho de 2016

Visitando Funfla.

Só me dei conta que estava a caminho de Bongo ,  o planeta da estrela Cutitampê ,  da  Galáxia Klincas , quando percebi que tudo se afastava rapidamente .  Acordei e pensei : fui .

Ao chegar em Bongo , direto à casa de Funfla .

 - " Tudo bem .... ? "

- " Esperando ....   só faço esperar , amigo terráqueo . "

- " Mas esperando por quê , homem de Deus ? "

- " Tudo parado ... parado na de esperando o  Panta . "

-  " Funfla ...  o que queres  dizer com esse "esperando Panta. "

- " É que o Panta , apesar de anunciado ,   nunca chega ... nunca dá sinal verdadeiro de vida, ô Terráqueo ! "

-  " E porque o  Panta nunca chega , amigo Funfla  ? "

- " É por causa do rabo  "

- " Como assim ... ? "

- " Dizem que ele nem ata nem desata por causa do rabo ,  ô  Cara . "

-  "  E o que tem  a  ver o presumido  rabo com ele não atar , e tampouco desatar ? "

- " Já viu , né ... ? "

- " Já viu o que , Funfla ...  ? "

- " O rabo ... o rabo do Panta ...  parece que o Panta tem rabo , ô Cara  ? "

- " Mas e se ele tiver rabo , qual o problema do Panta ter rabo ... ? "

-  " É que se ele de fato tiver rabo ... fica  um a um ... "

- " Bom , mas existem rabos ... e rabos ... "

-  " É que a maoiria do bongonceiros são hetero ... ? "

-  " ... sexuais ? "

- " Nada disso ... ô  Cara , por aqui , apesar de muita gente também jogar água  fora ... refiro-me à maioria ser de  heterodoxos .... "

-" E daí Funfla ?   O que tem de errado , ou mesmo de certo , em alguém ser heterodoxo ? "

- " É que heterodoxo de verdade não admite rabo . "

- " Mas se for assim ... "

- É isso mesmo ,  terráqueo amigo ,  se for assim não vai sobrar para ninguém ... "

- " E aí  ? ... "

- " Aí que o negócio é esperar ... esperar para ver ... "

- " Ver o que ,  Funfla ? "

- " Ver se o homem  tem rabo ... "


Como vocês vêm  o papo ficou pesado .  Abri os braços e Funfla  compreendeu  que dessa vez  reinava  um desalento  grande demais .

" Funfla ... volto torcendo para que no final tudo dê  certo ... Até. "

" Até , amigo terráqueo ... obrigado pela visita ,  e pela  atenção que me destes . "


Encaminhei-me para à nave ,  e  - ao fundo -  ouvi um canto , quase um murmúrio ,  na verdade um lamento de Funfla : " Bongonceiro ... bongonceiro ... "  .  Um bongõ  marcava o compasso característico ... ;  fui !


  

segunda-feira, 4 de julho de 2016

A volta do boêmio .

Prezados !

Lembrei do Nelson . Do Nelson Gonçalves , o maior cantor de sambas-canção de sua época : Anos 60 , 70 , 80 , 90 ...

Mas afinal , o que dizia o indigitado Nelson Gonçalves ?

O Nelsão dizia ... cantava ... repetia ... " Ele voltou ... o boêmio voltou novamente ... "

Boêmio ... que palavra mais antiga ... nem dá para lembrarmos o que significava ...

Boêmio ?   Seria o natural da Boêmia ?

Não , boêmio nos anos dourados queria dizer ; nada mais , nada menos , do que "aquele que vive a vida ... um "bom vivan"  ....   logo depois "boêmio" , o fonema virou algo como "play-boy" .

Mas por que tudo isto ?

Porque ele voltou ...

Mas voltou para onde ?

Nada mais , nada menos do que para  Bongo ,  o planeta  do indefectível sistema cutitampar ...  o da estrela Cutitampê , da Galáxia de Klinkas ... Vocês não perdem por esperar ... vou dar comida para as galinhas  e volto logo ... um pé lá e outro cá !
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Marcadores

abriram acariciavam-se acaso Adhemar África ajoelhar-se alcance Alegrete. alemão alma Almerinda amizades amor anônima antítese apartamento apresentação Aramis arataca Argentina argumentos arranjado asas Athos atracar atrevimento Austrália autor aviso aziaga balzaquiana banco bandido Banho barrigas-verdes Becerra Becerras Bicicleta bienvenidos binóculo biógrafo blusa Boca de Ouro Boca do Monte Bóldedalma Boleto bolso borbotões bordel Brasília Brown Cow Bank bruxuleante Bubi cabaret cabeça cabelos Caçapava cachorro cadeado cadeia calado calça de baixo cama campeia canalha capa-e-espada capa-pretas capital capítulo 1 capítulo 12 capítulo 13 capítulo 14 capítulo 15 capítulo 16 capítulo 17 capítulo 18 A capítulo 18 B capítulo 19 capítulo 2 capítulo 20 capítulo 21 capítulo 22 capítulo 23 capítulo 24 capítulo 3 capítulo 4 capítulo 47 capítulo 48 capítulo 49 capítulo 5 capítulo 50 capítulo 51 capítulo 52 capítulo 53 capítulo 54 capítulo 55 capítulo 55 R2 capítulo 56 capítulo 57 capítulo 58 capítulo 59 capítulo 6 capítulo 60 capítulo 62 capítulo 63 capítulo 64 capítulo 65 capítulo 66 capítulo 67 capítulo 68 capítulo 69 capítulo 70 capítulo 71 capítulo 72 capítulo 73 capítulo 74 capítulo 75 capítulo 76 capítulo 77 capítulo 78 capítulo 79 capítulo 80 capítulo 81 capítulo 82 capítulo 94 capítulo 95 capítulo 96 capítulo 97 carancho Carlão Carlos Gardel Carmem casamento casariam-se castrava Caverá cerveja cervejaria champanhe Chatô chefatura de polícia cidadezinha ciências humanas classe Claudia Cardinalle Colcabamba Com Chaveco complacente comportadamente confidenciou confraria confusão consumaria Coração corazón corredor Correio do Norte crise. Curunilha cusco D ´Artagnan D´Artagnan D´Orsay datilografia declama dedicação democraticamente desculpa desembarque destino determinar detetive Deus devastação diário de bordo dinheirama dinheiro Dionísio Dirceu disfarçou Dona Almerinda Dona Flora Dona Julietinha Dona Marica Dotô Doutor Elizabeth Taylor Emagrecido embolsar empreitada Encargo enganando enrodilharam equívoco Ernesto ERP esbaforida escolha escritos escuridão espalhar esquerdo estafermo estância estancieiro este blog estudos Eunuco ou Hermafrodita? Europa evidente F100 fazendeiros fechadura Federal ficção filosófico fim final B fineza fita flores fofocas fortuna Fortunas frigorificação fronteira fronteiriço furgão futuro galena gaudério Gauguin gente ghost writer Gian Giancarlo Giancarlo Petrucci gran- puta grávida gritando Gualter Guapos da Fronteira guarda-chuva Guilain guri herança hipotesis História honra horizonte Hulha imaginação independentes índio maula intensamente internacionales interrupção Ipanema irmandade italiano J. Proudhon Joaquim jogos de Eros Jorge Luis Borges jornalista José Amaral Judas Julietinha junção ladrão Lagoa da música lágrimas Lampião lembrar Leonel liberação lições Lisboa literária Livro lógica lolitas Londres Lotto Lua de Mel madrugada madura mafiosos Maranhão marido Mastroiani matador Mecenas Mediterrâneo memórias menino Mercedes mesa Milczarek missão moça moças molestado molhados monastério Mosqueteira Mosqueteiro mosqueteiros mulher mundo naba Namorada namorado navio negócio nosotros novo-rico novos mosqueteiros NRBZ nudez O Cruzeiro Oficial oficial italiano Old Parr olvidastes Oriental pagos paixão palavra Paniagua Paraguai. parente Paris pastor patrimônio Paulo Paulo Becerra pecuniárias Pedro pentear pernambucano perseguição Pio XII Pipoquinha pistoleiro Pituca plagas plata platônica Polaquinha polaquinha. portão Porthos Porto Alegre português Portunhol povo assassino. prazo Prendoca primeira Professor Pery promessa propriedade pulgas Pulo Becerra Punta del Leste quadradinha quebra-cabeças quéra Quita raça raros rataca Recife relógio remessas Renguiá República Oriental reunião Rio Rio de Janeiro Rio Grande roleta Roma RPGS Rússia Salustiano San Martin Santa Maria Sapiran segredos segurança Sem Chaveco Serra sessões Seu Salim Severino Sevilha silêncio Silvério sonhar Sul Taquarembó Tchê te amo tenente teorias tesouro Thaiti Toscana traído trampa tranquila transposto travesseiro Três Mosqueteiros única urdida urso-panda Uruguay Valéria Vaticano Velho Testamento verdade vereador viagem Vigo Vinícius de Morais Vinicius Gullar Violão Vira-Latas vitória Zé Manél