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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Tuvalú , rides again .

Prezados !

De novo em Tuvalu !

Para os que ainda não sabem , a maior altura de terra fora do mar ( a mais alta montanha de Tuvalu ) tem 1,60 metro .

Mesmo assim ... é um lugar belíssimo .

Fui !    Ou melhor , vim !

Vim  para Tuvalu .

Já no arquipélago ,  preferi  embarcar  sozinho num pequeníssimo catamaram  ... deitei-me em cima dele e fiquei a tomar sol ... ao longe guitarras havaianas - ou melhor - tuvalanas -  tangiam suas cordas como se o mar suspirasse nelas   .

Foi na  calmaria de Tuvalú  que senti um som ,  não chegava a ser um ruído ... era um som baixinho ... olhei a bombordo  , nada ... olhei para  a proa  e quem ?   quem apareceu num ainda mais  minúsculo catamaran ?

Ele ... o  camaleão ... o camaleão petista ( do partido dos trabalhadores de Tuvalu )  ; e vinha reputo da vida !

" Caralho !  quem disse que trabaiadô  não pode ter tríplex ,  ô filho  da ... "

" Camaleão ... "  interrompi   " vê lá como fala ! "

" Vê lá como fala o caralho !  ...  e , diminuindo a verve  completou:  ...  seu  ... seu filho da Zelite ! "

"Eu sou da zelite  mas quem tem tríplex com elevador privativo é você né ? "

" Eu sempre disse que trabaiadô também pode ter tríplex ...  "

" Mas e os Sem Triplex ?  Como ficam os Sem Triplex com elevador exclusivo , Camaleão ? "

" Os  Sem Triplex  ?  .... os Sem Triplex fundam o  MSTCEE :  pôrra  !

" MSTCEE .... ?   isto parece sigla de movimento gay ...  dansei  Camaleão ! "

" Ora , será que eu vou ter que ficar ensinando sigla a você ... um UDN  até  os fio dos pentelhos ? "

" Camaleão ... respeito é bom e conserva os dentes ! "

" Tudo bem ... tudo bem , até que para ser da extrema direita tú não é assim tão fdp !    
Quer saber ?  Queres saber mesmo ?  MSTCEE quer dizer  "Movimento dos Sem Triplex com Elevador Exclusivo ! "

Remei firmemente distanciando-me do Camaleão que, já bem longe cantava quase gritando ... " eu prefiro  ser .... uma metamorfose ambulante ... eu prefiro seeer uma metamorfose ambulante ... do que ter aquela velha opinião formada sobre tuuuuuuuudo ! "

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Julietinha , um apelo .

Prezados !

Venho confessar que o projeto editorial de "O Prêmio"  foi para mim uma frustração .

Dentre tantos obstáculos está o de eu ter entregue a distribuição da Obra para uma das grandes ( se não a maior ) livrarias / distribuidoras  do País .   Só que - mesmo depois de assinado o contrato de distribuição e entregue o material - por um "equívoco" ,  o  funcionário  esqueceu  (de incluir no site/catálogo da livraria/distribuidora nacional )  do meu livro . Seis meses depois , passando na loja sede da grande livraria pedi para minha mulher ir comprá-lo . Para surpresa o balconista informou que desconhecia o livro ( O Prêmio ) .  Logo depois eu fiz o mesmo : tive a mesma resposta :  desconhecemos o livro .

Telefonei para a pessoa que me atendeu : " Mil desculpas , mil perdões ,  mas eu esqueci de dar a ordem de entrada no sistema não só da capa de seu livro, mas também dos demais detalhes técnicos como o preço dele .

As lágrimas vieram aos olhos mas consegui segurar todas elas .  Lembrei-me de Dona Izaura , minha Vó paterna : " Mi fio ... homem não chora ... chia como coruja . "

O primeiro ímpeto foi de reclamar , mas depois percebi que o fato continha um aviso qualquer de que não era o meu momento .

Também como e.book  não tivemos uma resposta favorável .  Vamos e venhamos :  É demasiado pueril pensar que alguém,  que disponha de algo gratuitamente vá , agora , pagar para ter o que já conheceu .  Deixei para lá .

Só tenho  um remorso :  ao decidir editar  primeiramente "O Prêmio"  escolhi  faze-lo  antecipadamente   - texto mais simples que é - , para depois  tentar  editar  " A Julietinha. " ,  uma história bem mais complexa.  Com  o "esquecimento"  do "O Prêmidéo" , praticamente não tenho editado o texto mais simples , nem tampouco o mais complicado .

Só que , com"O Prêmio" , gastei a grana separada para tais literarices . E a coisa por aqui não está lá para que digamos .   Tá de dar beliscão em tartaruga .  O único bem do qual não me desafaço é meu galo Trovão ( estou devendo uma foto dele aqui neste blogue , mas vou postar em breve ) .

E as editoras ?    Eu mesmo respondo :  as editoras brasileiras só querem ( quando algo querem ) nomes consagrados . De Paulo Coelho para cima .

Sendo assim ,  restou a minha estimada mesa de roxinho .  Quem sabe a Casa Christie's   se interessaria em vender-lhe ao bater do martelo ?   Estou certo de que minha mesa de roxinho tem nível e beleza para estar ali . E , repito , a madeira é verdadeiramente raríssima . Se não - infelizmente - extinta .

Ou entao a não menos famosa Casa Sotheby´s  ,  de Nova Iorque .  Estilo , beleza e  raridade  meu móvel tem de sobra para ser leiloado na gloriosa Casa Sotheby ´s .  Além , é claro , da grandeza contida no ato de patrocinar-se uma obra de originalidade ímpar como é "Julietinha e o Oficial do Vapor " .

Se alguém conhecer o pessoal de qualquer uma delas , diga  que aqui , no País Tropical , existe uma mesa de madeira raríssima , de coloração  maravilhosa ,  feita por artesão já célebre,  a esperar que , ao bater do martelo ,  sirva para  viabilizar   a obra literária " Julietinha e  o Oficial do Vapor " .
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Leia a crônica "A mesa de roxinho", postada no dia 7 de julho de 2015.


domingo, 10 de janeiro de 2016

No Monastério de Bodedalma - 40

Assim , para Mondongo ficou claro que Bodedalma partira  - pelo menos por enquanto - decidido para  o projeto do "dedurador  de pecúnias"  .  Tal projeto , quase que totalmente concluído -  consistia em espalhar pelo leitores de digitais   dos banco/planetários a "poeira de estrelas"  ( mais exatamente ... stardust , assim mesmo , como na canção )   - denominação esta , dada pelo próprio Bodealma -  para a  família de substância espargíveis em quaisquer  leitores de digitais  , principalmente nos terminais de bancos ,  para saber com certeza absoluta o quanto aquele dedo - fosse o dedo que fosse encostado para identificação -  havia , de dinheiro,  manuseado do último minuto , até um ano atrás .

Parece que tal descoberta -  batizada  pelo Bodão de  HMM  - de  " How much  mate ? " -  o  Monge General  das Montanhas do Itatiaia  sabia , descobria ,   "Quem teve dinheiro em mãos há pouco tempo  ?  E quanto  ? " -   qualquer  importância , qualquer grana  que o  titular do dedo  teve em mãos , ainda que na forma  eletrônica , era de imediato transmitido para o Big Aunt - um dos super decodificadores instalados ali ,  nos vazios das Montanhas Acaicas  daquela  cadeia  de Itatiaia.

Porém , tal projeto conhecera um obstáculo -  o qual  não só o Bodão , mas todos os demais irmãos - estavam tentando desesperadamente  consertar :  é que a substância reveladora do quantum dedilhadum - esta era a nomenclatura dada a tal fenômeno informativo-   também facilitava a inoculação , transmissão aberta  mesmo ,  de virus  das mais diversas cepas . Nos testes promovidos in Monastériu  ,   todos os três monges foram infectados por um virus que causava violenta forma de conjuntivite bacteriana .

Até aqui os monges não haviam conseguido isolar o nexo : seria tal conjuntivite ocasionada pelo HMM  ;  que , de resto , diminuiria a defesas imunológicas de quem molhasse o dedo indicador em tal substância ;   ou - muito pior ...  o simples manuseio da ATM  existente no Monastério - mesmo  isento  do HMM  -   já , de per si , facilitava qualquer disseminação de  infecções ... enfim  ,  a dispersão do virus ... mormente porque nenhum cuidado relativo à higiene  do dedo indicador posto no leitor de digitais era facilitada pelos proprietários do Caixa ATM .

Assim é que tal descoberta -  a invenção do HMM propriamente dito - ainda não fora posta no mercado , eis que  o Conselho Maior  do Monastério decidira que  ampliariam desde já  os estudos de laboratório para saber a origem do surto de conjutivite  originara-se  no HMM ,  ou  era tão somente facilitado pelo uso da Caixa  ATM.



domingo, 3 de janeiro de 2016

Tuvalu , A volta .

Prezados fiéis Perseguidores .

Como dizia o Hibrain ( refiro-me ao Sued )  Sorry periferia ... mas eu fui passar o reveillon em Tuvalú , aquele arquipélago do Oceano Pacífico .

Desta vez tomei mais cuidados ainda ... sim , cuidados para evitar encontrá-lo .

Conversei com o pessoal do hotel ( um resort seis estrelas )  e pedi um lugar o mais distante possível dos arbustos passíveis  "dele " .

Me deram uma rede entre dois coqueiros , numa ilhota mais do que minúscula .   A rede era estrategicamente  mantida  por molas presas aos coqueiros que  - naquele calorão  equatorial da bela Tuvalu -  permitiam que pouco a pouco a maré subisse milimetricamente e fossem molhando aos pouquinhos o corpo aquecido deste escriba , trazendo-lhe a temperatura corporal para a melhor possível : com a brisa que soprava , nada mais do que 21 ...  22 centígrados .

E eu ali , tomando um drinque tão exótico quanto colorido e saboroso .

De repente , não mais que de repente , quem ?

Eu mesmo respondo : ele , o Camaleão petista ( ou melhor ,  o Camaleão do Partido dos Trabalhadores de Tuvalú .

" num te avéxe não ,  ô  paulishta ... mas eu tô a fim de dar uma bicada no teu drinque ... "

E eu : " Ô  Camaleão !   , mas nem aqui tú me deixas em paz ... sai fora , barbudo . "

" Sai fora tú  ,  intruso  de merda !   Parece até que tú não sabe quem eu sou  ... "

"Sei sim ... tú és  o que liberou geral a corrupção em Tuvalu ...  o que - se não fosse pouco os teus oito anos,  ainda arranjastes o maior poste da história para ela segurar  as tuas  aliviadas na viúva ... "

" Nem vem que não tem ... eu sou o Camaleão petishta ...  foi eu quem mais dishtribuiu renda ... "

" Distribuiu renda para  para quem ? "

" Pá pobre , pá rico , pá  empreiteiro ...  eu sou mesmo é um distribuidô de renda ...  mafiosão ... mas , ainda assim , um distribuidô de renda "

Olhei para um lado ,  olhei para o outro,  e percebi  que a maré  tinha subido o suficiente para eu voltar a nado para o Hotel ...  ainda ouvi lá longe o cantarolar do Camaleão ,  que vinha de cima do coqueiro maior : " Eu prefiro ser ... uma metamorfose ambulante ... eu prefiro seeeer  uma metamorfose ambulante ... do que ter aquela opinião formada sobre tudo .  Do que ter aquela velha opinião formada sobre tuuuudo ... "

Desta vez não voltei imediatamente para o patropi .  Contratei  um barco que me levou até a próxima ilha do arquipélago .   Lá passei  o virada do ano .  Diga-se de passagem que fui dos primeiros a receber este Ano de 2016 .  Para o qual  faço votos que seja muito melhor do que 2015 .

  
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