Ainda noite aberta as luzes das celas de Mondongo e Manduca se acenderam . Não queriam atrasar-se naquela que seria a reunião mais importante para o futuro do Monastério .
Vestiram os seus hábitos , tomaram o frugal desjejum de sempre e encaminharam-se para o Grande Salão . Pouco depois , já não mais de capa preta esvoaçante , mas de calças jeans carcomidas pelo tempo , entrou Sua Sapiência , o Bodão , ou melhor , Bodedalma em carne e osso . Muito mais carne do que ossos porque a sereníssima pessoa era ultra obesa .
Bodedalma apontou para Manduca , dando a ordem gestual para que ele fosse o primeiro a transmitir sua sugestão para a nova campanha de pesquisas do Monastério .
"Para ser breve , concluí que deveríamos nos voltar para o sagrado. Sim , deveríamos fazer um levantamento , uma contagem mundial sobre quem sejam os crentes neste planeta ; enfim , quem de fato crê , e - do outro lado - que , por consequência , o número dos ateus , dos agnósticos , ... "
Bodedalma e Mondongo foram acometidos do silêncio dos surpresos , até que Mondongo recobrou os sentidos de ambos: " Manduca , não vejo como uma contagem que separe quem creia , dos incréus, poderia nos diferenciar nesta crise interminável ... "
Bodedalma aparteou : " Não seja tão apressado , Mondongo ... sinto que neste feijão tem linguiça ... vá em frente cupim de excrementos dos vermes ... "
E Manduca : " Para mim é claro . A batalha final , o Armagedon - também na economia e nos negócios - será entre quem acredita em algo maior , versus quem afirma que somos fruto de um mero acaso físico/químico ...
"Continuo sem perceber as consequências econômicas de tal hipotético conflito ... " aparteou Mondongo.
Bodedalma não se conteve : " Cala a boca , reles bastardo . Pela primeira vez, em dezenas de anos de convivência , percebo que Manduca pensa ; que ele pode existir para o mundo do intelecto , ... Fala , conclui ; desembucha Manduca ! ... onde você quer chegar com esta parolagem toda ? "
Neste momento soou o sino que badala quando alguém lá embaixo chega ao granito que sustenta o Monastério , e em horário diverso do entregador de víveres. Como o acontecimento era de uma raridade quase única , a adrenalina dos três monges disparou . Mecanicamente Manduca levantou-se e dirigiu-se até a atalaia da qual tudo abaixo era visto .
Obviamente que a resposta de Manduca sobre a possível utilidade econômica de separar-se quem acreditava , dos ateus em geral , ficara para outra oportunidade . Para depois de que se soubesse a que vinha o forasteiro que o sino badalara.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
terça-feira, 28 de julho de 2015
No Monastério de Bodedalma - 34
Bodedalma foi franco .
"Se vocês melhorarem muito as suas idéias elas estarão prontas para ir para o lixo . Controle de cliques não consiste novidade . Todo mundo já faz isto . Quanto a controlar os saldos das contas bancárias , qualquer banquinho de quinta categoria faz isto todos os dias através de seus funcionários , seus gerentes . O que me deixa mais pasmo é a falta de criatividade a que chegamos . Nada de realmente novo ocorre em nossas cabeças . "
" Possivelmente seja um caso de senilidade precoce coletiva , Eminência Suprema . "
"Talvez ... temos oxigenar o nosso Monastério . Sendo assim está aberta , para nós três , Eu , Mondongo e Manduca , um concurso para que se descubra a ideia que nos fará atravessar este momento de crise, até que ela passe , se é que um dia vai passar. Não podemos esquecer que existem epidemias que não passam jamais . Sugiro que cada um de nós reflita o quanto for necessário para chegar a gerar uma ideia nova . Instituo desde já o prêmio da ideia vencedora , a que nos fará transpor a crise sem mais sofrimentos . Amanhã , ao nascer do sol , nos reuniremos aqui mesmo para que cada um ponha a sua tese na mesa . "
Bodedalma levantou-se do trono e andou resolutamente para a grande porta celestial . Sua capa preta , com bordados dourados esvoaçou com os movimentos firmes da deidade das mantiqueiras , tal como esvoaçam as capas pretas dos Maiorais do Supremo , do Grande Acaiaca.
"Se vocês melhorarem muito as suas idéias elas estarão prontas para ir para o lixo . Controle de cliques não consiste novidade . Todo mundo já faz isto . Quanto a controlar os saldos das contas bancárias , qualquer banquinho de quinta categoria faz isto todos os dias através de seus funcionários , seus gerentes . O que me deixa mais pasmo é a falta de criatividade a que chegamos . Nada de realmente novo ocorre em nossas cabeças . "
" Possivelmente seja um caso de senilidade precoce coletiva , Eminência Suprema . "
"Talvez ... temos oxigenar o nosso Monastério . Sendo assim está aberta , para nós três , Eu , Mondongo e Manduca , um concurso para que se descubra a ideia que nos fará atravessar este momento de crise, até que ela passe , se é que um dia vai passar. Não podemos esquecer que existem epidemias que não passam jamais . Sugiro que cada um de nós reflita o quanto for necessário para chegar a gerar uma ideia nova . Instituo desde já o prêmio da ideia vencedora , a que nos fará transpor a crise sem mais sofrimentos . Amanhã , ao nascer do sol , nos reuniremos aqui mesmo para que cada um ponha a sua tese na mesa . "
Bodedalma levantou-se do trono e andou resolutamente para a grande porta celestial . Sua capa preta , com bordados dourados esvoaçou com os movimentos firmes da deidade das mantiqueiras , tal como esvoaçam as capas pretas dos Maiorais do Supremo , do Grande Acaiaca.
sábado, 25 de julho de 2015
No Monastério de Bodedalma - 33.
Com sua voz de baixo de coral alemão Bodedalma instiga Manduca,
" - E você , verme dos vermes pensantes ; não lhe ocorre ideia alguma ? Será que nossa cinquentenária convivência nada gerou em teu cérebro quase desprovido de neurônios ? "
Manduca sem exitar :
" Sim , Excelsa Figura , seria totalmente impossível que a convivência com um ser tão brilhante quanto Vossa Deidade Primeira e Única não ocasionasse em meu espírito consequência alguma ... sim eu tenho uma sugestão a fazer ... "
"Desembucha ... " respondeu Bodedalma .
" Contrariando o que sugere Mondongo , eu acho que deveríamos voltar nossas baterias para uma apuração ainda mais acurada , ainda mais refinada , ainda mais específica ... "
" Chega de rapapés , Manduca ... vai logo ao ponto ou eu vou fazer a tua desova com o Dalmata Mor de minha matilha ... e agora mesmo ! "
" Mil perdões , oh inefável figura ... eu sugiro que , ao contrário da ampliação infinita do controle de cliques proposta por Mondongo , eu sugiro que nos dediquemos a aferição pente fíno do quem é quem graneiro . "
" Quem é quem graneiro ? O que queres dizer com este "quem é quem graneiro ? "
"Quem é quem graneiro consiste numa aferição em tempo real do percurso percorrido pela grana mundial . "
" Bom , a resposta me parece óbvia ... " comentou o Bodão . " ... mas qual a utilidade maior de tal aferição em tempo real ? "
Manduca não se fez de rogado : " As utilidades são muitas , a principal delas é a venda para a banca internacional , sempre em tempo real , de onde a cada momento a grana está . Em que mãos , em que bolsos . "
" E daí , e daí ? " Insistiu o Bodão .
" E daí que a banca não perderia tempo em implorar genericamente os capitais ; para que , genericamente como é feito hoje , os detentores de alguma grana ceda-lhes o tutú a leite de pato , para que ela , a banca internacional , venda o tutú aos enforcados com os altíssimos spreads de sempre ... "
" Huummm ... até que você não é tão burro quanto parece , operário Manduca . "
" Se cheguei até aqui foi por mera osmose convivencial com Vossa Iluminescência Total . "
Não percam amanhã mais um capítulo de " No Mosteiro de Bodedalma . "
" - E você , verme dos vermes pensantes ; não lhe ocorre ideia alguma ? Será que nossa cinquentenária convivência nada gerou em teu cérebro quase desprovido de neurônios ? "
Manduca sem exitar :
" Sim , Excelsa Figura , seria totalmente impossível que a convivência com um ser tão brilhante quanto Vossa Deidade Primeira e Única não ocasionasse em meu espírito consequência alguma ... sim eu tenho uma sugestão a fazer ... "
"Desembucha ... " respondeu Bodedalma .
" Contrariando o que sugere Mondongo , eu acho que deveríamos voltar nossas baterias para uma apuração ainda mais acurada , ainda mais refinada , ainda mais específica ... "
" Chega de rapapés , Manduca ... vai logo ao ponto ou eu vou fazer a tua desova com o Dalmata Mor de minha matilha ... e agora mesmo ! "
" Mil perdões , oh inefável figura ... eu sugiro que , ao contrário da ampliação infinita do controle de cliques proposta por Mondongo , eu sugiro que nos dediquemos a aferição pente fíno do quem é quem graneiro . "
" Quem é quem graneiro ? O que queres dizer com este "quem é quem graneiro ? "
"Quem é quem graneiro consiste numa aferição em tempo real do percurso percorrido pela grana mundial . "
" Bom , a resposta me parece óbvia ... " comentou o Bodão . " ... mas qual a utilidade maior de tal aferição em tempo real ? "
Manduca não se fez de rogado : " As utilidades são muitas , a principal delas é a venda para a banca internacional , sempre em tempo real , de onde a cada momento a grana está . Em que mãos , em que bolsos . "
" E daí , e daí ? " Insistiu o Bodão .
" E daí que a banca não perderia tempo em implorar genericamente os capitais ; para que , genericamente como é feito hoje , os detentores de alguma grana ceda-lhes o tutú a leite de pato , para que ela , a banca internacional , venda o tutú aos enforcados com os altíssimos spreads de sempre ... "
" Huummm ... até que você não é tão burro quanto parece , operário Manduca . "
" Se cheguei até aqui foi por mera osmose convivencial com Vossa Iluminescência Total . "
Não percam amanhã mais um capítulo de " No Mosteiro de Bodedalma . "
sexta-feira, 24 de julho de 2015
No Monastério de Bodedalma - 32
Bodedalma convocou os demais habitantes de seu Castelo para uma reunião de crise :
" A coisa não está fácil ! Tá de cagar e sentar em cima ! O cancelamento de serviços de clientes tidos como perpétuos é cada vez maior . Vamos então ao óbvio : se crise é mesmo perigo e oportunidade , onde estariam agora as oportunidades ? Para qual dos nossos novos projetos temos que dedicar a atenção maior neste momento crucial da sobrevivência desta civilização Acaiaca ? "
A resposta veio de Mondongo : " O melhor projeto é o dos cliques . "
Foi quando Manduca entrou na conversa : " O dos cliques ... ? Mas a última contagem feita pela sapiência Bodedalma I , o quartius da trindade , aponta para que uma diminuição do cliques já esteja em curso desde o começo desta infinita crise ... "
Bodedalma , que ronronava atentamente , só fazia ouvir , foi quando Mondongo voltou à carga .
" Nada pode , neste momento, ser mais importante do que um aprofundamento amplo, geral e irrestrito do controle dos cliques . Devemos voltar nossas baterias dos contadores de última geração , entranhados que estão nestes maciços da Mantiqueira , para a contagem não só dos cliques gugú. Mas , de todos os cliques , venham de onde vier ; tenham a origem que tiverem ."
" Até os chings ? " aduziu Manduca .
" Principalmente os chings . Você bem sabe que não é de hoje que traduzimos o ching-linguês em tempo real . "
Bodedalma não se conteve : " Tudo bem , só nós - neste planeta - dispomos concomitantemente do duro e do mole necessários a tal contagem tendente ao infinito . Mas o que eu não consigo identificar é qual seja a utilidade ; qual o benefício que - em meio a este quebra-cú geral - nós poderíamos colher de tal onisciente controle de cliques ?
Não percam amanhã : Se o Monastério de Bodedalma vai mesmo produzir o controle universal de cliques .
" A coisa não está fácil ! Tá de cagar e sentar em cima ! O cancelamento de serviços de clientes tidos como perpétuos é cada vez maior . Vamos então ao óbvio : se crise é mesmo perigo e oportunidade , onde estariam agora as oportunidades ? Para qual dos nossos novos projetos temos que dedicar a atenção maior neste momento crucial da sobrevivência desta civilização Acaiaca ? "
A resposta veio de Mondongo : " O melhor projeto é o dos cliques . "
Foi quando Manduca entrou na conversa : " O dos cliques ... ? Mas a última contagem feita pela sapiência Bodedalma I , o quartius da trindade , aponta para que uma diminuição do cliques já esteja em curso desde o começo desta infinita crise ... "
Bodedalma , que ronronava atentamente , só fazia ouvir , foi quando Mondongo voltou à carga .
" Nada pode , neste momento, ser mais importante do que um aprofundamento amplo, geral e irrestrito do controle dos cliques . Devemos voltar nossas baterias dos contadores de última geração , entranhados que estão nestes maciços da Mantiqueira , para a contagem não só dos cliques gugú. Mas , de todos os cliques , venham de onde vier ; tenham a origem que tiverem ."
" Até os chings ? " aduziu Manduca .
" Principalmente os chings . Você bem sabe que não é de hoje que traduzimos o ching-linguês em tempo real . "
Bodedalma não se conteve : " Tudo bem , só nós - neste planeta - dispomos concomitantemente do duro e do mole necessários a tal contagem tendente ao infinito . Mas o que eu não consigo identificar é qual seja a utilidade ; qual o benefício que - em meio a este quebra-cú geral - nós poderíamos colher de tal onisciente controle de cliques ?
Não percam amanhã : Se o Monastério de Bodedalma vai mesmo produzir o controle universal de cliques .
terça-feira, 7 de julho de 2015
A mesa de roxinho.
Roxinho .
Foram duas as toneladas de objetos sem serventia que, praticamente , jogou no lixo .
Agora chegou o Pinheiro , o mesmo amigo que lhe vendera muitas das coisas sem serventia que tivera que desprezar para - in extremis - não ser abandonado pela mulher : " as tranqueiras ou eu " foi o veredito . Ainda que sem muita confiança , optou por ela.
Pinheiro jogou o sarrafo de uns trinta centímetros na mesa e disse em tom desafiador : " O senhor conhece isso ? "
O "isso" era um pedaço de madeira de cor absolutamente roxa , certamente pintada de anilina ; mesmo assim era de uma tonalidade incrivelmente bonita .
" É um pedaço de madeira colorida por anilina roxa " respondeu .
Não era .
" A madeira não é pintada , doutor . A cor roxa é dela mesma ... "
E em, tom quase ameaçador ? " É natural dela mesma , doutor ! "
A resposta foi um choque. Como poderia existir na natureza uma madeira naturalmente com aquela cor maravilhosa ... ?
Pinheiro , um marceneiro de mão cheia , não era homem de mentiras. Comprara dele irresistíveis ofertas , quase sempre mesas e estantes , mas também cálices torneados , colheres de pau , alguidares , coisas que ele sempre acabava comprando pela beleza da forma dada pelo Pinheiro às madeiras . O certo é que comprava mesmo sem saber bem qual utilidade que depois daria à peça.
Pouco a pouco foi recordando-se que vira , mundo afora , belas peças de roxinho , todas com aquela cor única . Uma delas , achava , fora no Palácio de Buckingan , certamente . "Sim , aquela mesinha era de roxinho ... "
Pinheiro voltou à carga : " Doutor , eu era criança quando vi o último pedaço de roxinho . Para mim é madeira que já não existe mais , nem no Brasil , nem em qualquer lugar do mundo . Pois não é que eu desmontei a carroceria de um velho caminhão e ela era de roxinho doutor ! ? "
"E daí ? "
" E daí que eu fiz uma mesa de roxinho com dois metros de comprimento , por um e vinte de largura ... é a única que existe agora no mundo , posso garantir . Coisa mais linda , doutor ! "
"Onde ela está ? " Perguntou já ansioso , quase trêmulo.
" Tá na minha oficina . Acabei ela há pouco tempo . "
Não resistiu , ficou com a mesa de roxinho por mil reais . Uma pechincha .
Foram duas as toneladas de objetos sem serventia que, praticamente , jogou no lixo .
Agora chegou o Pinheiro , o mesmo amigo que lhe vendera muitas das coisas sem serventia que tivera que desprezar para - in extremis - não ser abandonado pela mulher : " as tranqueiras ou eu " foi o veredito . Ainda que sem muita confiança , optou por ela.
Pinheiro jogou o sarrafo de uns trinta centímetros na mesa e disse em tom desafiador : " O senhor conhece isso ? "
O "isso" era um pedaço de madeira de cor absolutamente roxa , certamente pintada de anilina ; mesmo assim era de uma tonalidade incrivelmente bonita .
" É um pedaço de madeira colorida por anilina roxa " respondeu .
Não era .
" A madeira não é pintada , doutor . A cor roxa é dela mesma ... "
E em, tom quase ameaçador ? " É natural dela mesma , doutor ! "
A resposta foi um choque. Como poderia existir na natureza uma madeira naturalmente com aquela cor maravilhosa ... ?
Pinheiro , um marceneiro de mão cheia , não era homem de mentiras. Comprara dele irresistíveis ofertas , quase sempre mesas e estantes , mas também cálices torneados , colheres de pau , alguidares , coisas que ele sempre acabava comprando pela beleza da forma dada pelo Pinheiro às madeiras . O certo é que comprava mesmo sem saber bem qual utilidade que depois daria à peça.
Pouco a pouco foi recordando-se que vira , mundo afora , belas peças de roxinho , todas com aquela cor única . Uma delas , achava , fora no Palácio de Buckingan , certamente . "Sim , aquela mesinha era de roxinho ... "
Pinheiro voltou à carga : " Doutor , eu era criança quando vi o último pedaço de roxinho . Para mim é madeira que já não existe mais , nem no Brasil , nem em qualquer lugar do mundo . Pois não é que eu desmontei a carroceria de um velho caminhão e ela era de roxinho doutor ! ? "
"E daí ? "
" E daí que eu fiz uma mesa de roxinho com dois metros de comprimento , por um e vinte de largura ... é a única que existe agora no mundo , posso garantir . Coisa mais linda , doutor ! "
"Onde ela está ? " Perguntou já ansioso , quase trêmulo.
" Tá na minha oficina . Acabei ela há pouco tempo . "
Não resistiu , ficou com a mesa de roxinho por mil reais . Uma pechincha .
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capital
capítulo 1
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18 A
capítulo 18 B
capítulo 19
capítulo 2
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 47
capítulo 48
capítulo 49
capítulo 5
capítulo 50
capítulo 51
capítulo 52
capítulo 53
capítulo 54
capítulo 55
capítulo 55 R2
capítulo 56
capítulo 57
capítulo 58
capítulo 59
capítulo 6
capítulo 60
capítulo 62
capítulo 63
capítulo 64
capítulo 65
capítulo 66
capítulo 67
capítulo 68
capítulo 69
capítulo 70
capítulo 71
capítulo 72
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